quinta-feira, 24 de novembro de 2005

O que fazer

Acabou a paralisação na Universidade Federal do Ceará (UFC). Encerrado o forrobodó rela-bucho dos afetados pela síndrome Sassá Mutema de salvador da pátria.

Os (ex-)líderes grevistas representantes comerciais dos partidecos com ampla infiltração no mundinho das faculdades, para garantir suas fontes de fama, terão de ir à caça de outros ardis para magnetizar a simpatia de iludidos úteis e os holofotes dos midiotas da imprensa cantada durante o iminente período de entressafra de rebeliões.

Aliás, todos nós, cidadãos de bem católicos macumbólicos romanos que votamos no Eymael democrata cristão ou no José Serra mordomo da família Addams, sabemos que neste momento a choldra de pivetes cabeça-de-bagre do Comitê Revolucionário Ultrajovem deve é estar comentando:

Camaradas, que fazer? É osso, o jeito foi parar o lance da greve. Ao contrário do previsto e expressamente combinado com os chefes do alto escalão mundial, o financiamento oriundo de prostituição de Havana, de cocaína de Cali, de mísseis de Bagdá, de glocks do Rio de Janeiro, de tráfico de vodka de Moscou, de gotinhas de petróleo de Caracas, de trabalho escravo de Pyongyang, de caraminguás que sobraram do Prêmio Nobel do Saramago, do leilão de um uniforme do Che, e (porra, exceto pela saudosa C
ortina, ninguém é de ferro!) de cents de lavagem de dinheiro de Wall Street, por algum estranho motivo não chegou até nós, o que nos forçou a declarar suspensas as atividades para nosso verdadeiro objetivo, que era provocar a eclosão nacional do movimento, derrubar esse desgoverno direitista do traidor sapo barbudo e transformar nosso querido Brasil em país modelo da revolução.

Oh-oh. Whitney Houston, temos um problema. Meninos & meninas, acho que a corriola de vocês foi mais uma vítima títere nas garras das múmias comedoras de criancinha que controlam das sombras a lucrativa máquina contra a máquina. Melhor sorte da próxima vez. Greve is in the heart.