quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Bang Bang

Pelo curso de Computação circula uma piada que acho bem oportuna para esses dias próximos ao refedendo, ops, referendo.

O sujeito está no lab, enrolado com uma tarefa de programação. Um bug que não resolve de jeito maneira. Aproximo-me furtivamente e observo a cena, o noob olhando desconsolado para o monitor e zanzando a vista pelas linhas do algoritmo à caça de erro, praticamente vivendo um momento onde-está-Wally. Seguem-se modificações e compilações. A falha aparentemente fantasma insiste em assombrar a tela. É quando digo, com uma voz de Geraaaaldo: "O erro aí está entre a cadeira e o teclado."

Problema sobre esse papo de armas de fogo no Brasil: o grande equívoco está logo ali, trapaça escondendo-se atrás do cano fumegante do trabuco Smith & Wesson, brincando de Travis Bickle versus espelho, pressionando o gatilho, afagando a culatra ou dando cordinha no tambor de balas.

É só lembrar também a anedota do corno e do sofá. Um de nossos talentos é desviar o foco da conversa.

Diga sim à proibição? E lá vem a velha cambada de bundões pacifistóides radicais apresentar sua artilharia de idéias levianas.

Serei mesário. Podem rir.

Gimme back my bullets. Put 'em back where they belong.