sábado, 3 de maio de 2008

Gênese de grandes amores

(I)
MULHER: - Essa palavra aqui é com "s" ou com "z"?
HOMEM: - É com "s".
MULHER: - Nossa! Como você é inteligente!

(II)
HOMEM: - Você vem muito aqui?
MULHER: - Sim, às vezes.
HOMEM: - Nossa! Como temos hábitos em comum!

(III)
MULHER: - Você gosta de poesia?
HOMEM: - Sim. E não entendo muito de futebol.
MULHER: - Nossa! Como você é diferente!

(IV)
HOMEM: - Olha, não podemos mais ser apenas amigos. Meu coração por ti gela!
MULHER: - Nossa! Como você é romântico!

(V)
MULHER: - Obrigada por me ouvir. Eu precisava muito desabafar sobre o salto alto que quebrei.
HOMEM: - Ah, de nada.
MULHER: - Nossa! Como você é atencioso!

(VI)
MULHER: - Caramba, você também curte essa música do Chico!
HOMEM: - Sim, claro, ele é um gênio!
MULHER: - Nossa! Como você tem bom gosto!

(VII)
HOMEM: - Ei, sabe por que a galinha atravessou a rua?
MULHER: - Nossa! Adoro homens que [têm senso de humor/me fazem rir]!

. . .

Love is a many-splendored thing. Um estúpido cupido com bochechinhas de Richard Nixon adeja a espalhar flores do Jorge Tadeu e a assoviar Mandy, do Barry Manilow, e Princesa, do Amado Batista.