Olá, caros irmãos e irmãs. A seguir, uma mensagem especial para vocês.
É, para vocês aí, que têm comportamentos tão desagradáveis e contrários às leis do bem-viver. Vocês místicos do psy trance, vegans, ufólogos, talibans antitabagistas, árdegos defensores dos povos da floresta, histéricos de passeata de diversidade sexual, os que não gostam d'Os Trapalhões fase anos 70 ou de Leslie Nielsen, os crentes que distribuem folhetos de porta em porta no domingo de manhã, os que fazem viagens em busca do sentido da vida, proprietários de F-1000 com paredão de som (e, conseqüentemente, CDs de forró), blogueiras semi-alfabetizadas com grave carência afetiva e fãs de Sexo & A Cidade, chavistas, obamistas, ahmadinejadistas, protetores dos fracos e oprimidos, dos frascos e dos comprimidos, adolescentes com nariz de palhaço em shows de bandas wannabe-cult, velhotes que tingem o cabelo de acaju, os que têm tatuagem homenageando banda de axé, baladeiros com depressões periódicas, solteironas de mal com o mundo, sonhadores dai gualdade ampla-geral-irrestrita, balzaquianas que escrevem em miguxês, os que dão mais atenção a placas de vídeo GeForce que às namoradas, freqüentadores-template dos cinemas do Espaço Unibanco do Dragão do Mar, os que rabiscam suásticas e/ou cruzes invertidas nos cadernos do colégio, usuários de camisetas com "Aspira" ou "Pede Pra Sair" escrito no peito, andróginos do campus do Benfica com síndrome de supercool, patricinhas revô que curtem Hello Kitty ou Miley Cyrus e fogem de casa, sindicalistas preguentos com sovaqueira crônica, metaleiros tr00 ou f@ke, rappers de classe média-alta (de qualquer classe, melhor dizendo), quarentões roucos e barrigudos que votam em Moroni Torgan, citadores compulsivos de frases literárias, escritores/cineastas famosos por lição de vida/repúdio à guerra/ode ao amor livre em suas obras, fãs de jornalistas e/ou MPBzeiros perscrutadores da alma feminina, ávidos consumidores de livros psicografados, multiculturalistas, ambientalistas, cientologistas, abortistas, wiccas, blasés, indies, junkies, grunges, britpopeiros, moicanos de shopping, otakus e RPGzeiros virgens, assinantes de Carta Capital/Caros Amigos/Raça Brasil, concurseiros, efeminados/machonas/ateus/anarcos/micareteiros/whatever caricatos e militantes, admiradores do chic à Clodovil Hernandes, ripongos, góticos com maquiagem de corvo, adeptos da dieta dos fótons, padres cantores, poetas concretistas, duplas sertanejas de Goiás, recifenses que publicam manifestos, metrossexuais, mulheres espia-só-como-sou-moderna, antropólogos com doutorado exaltadores de baile funk, os que adoram falar em "humor sofisticado" e/ou "semiótica" e/ou "reeducar serial killers", os arriados os 4 pneus e o estepe pelo Coringa versão Heath Ledger, se vocês querem parar de sofrer agora e abandonar definitivamente suas rotinas de pecado, ofereço a cura. Vou dizer algo que provavelmente vocês já ouviram, mas devem ter feito ouvido de mercador:
É, para vocês aí, que têm comportamentos tão desagradáveis e contrários às leis do bem-viver. Vocês místicos do psy trance, vegans, ufólogos, talibans antitabagistas, árdegos defensores dos povos da floresta, histéricos de passeata de diversidade sexual, os que não gostam d'Os Trapalhões fase anos 70 ou de Leslie Nielsen, os crentes que distribuem folhetos de porta em porta no domingo de manhã, os que fazem viagens em busca do sentido da vida, proprietários de F-1000 com paredão de som (e, conseqüentemente, CDs de forró), blogueiras semi-alfabetizadas com grave carência afetiva e fãs de Sexo & A Cidade, chavistas, obamistas, ahmadinejadistas, protetores dos fracos e oprimidos, dos frascos e dos comprimidos, adolescentes com nariz de palhaço em shows de bandas wannabe-cult, velhotes que tingem o cabelo de acaju, os que têm tatuagem homenageando banda de axé, baladeiros com depressões periódicas, solteironas de mal com o mundo, sonhadores dai gualdade ampla-geral-irrestrita, balzaquianas que escrevem em miguxês, os que dão mais atenção a placas de vídeo GeForce que às namoradas, freqüentadores-template dos cinemas do Espaço Unibanco do Dragão do Mar, os que rabiscam suásticas e/ou cruzes invertidas nos cadernos do colégio, usuários de camisetas com "Aspira" ou "Pede Pra Sair" escrito no peito, andróginos do campus do Benfica com síndrome de supercool, patricinhas revô que curtem Hello Kitty ou Miley Cyrus e fogem de casa, sindicalistas preguentos com sovaqueira crônica, metaleiros tr00 ou f@ke, rappers de classe média-alta (de qualquer classe, melhor dizendo), quarentões roucos e barrigudos que votam em Moroni Torgan, citadores compulsivos de frases literárias, escritores/cineastas famosos por lição de vida/repúdio à guerra/ode ao amor livre em suas obras, fãs de jornalistas e/ou MPBzeiros perscrutadores da alma feminina, ávidos consumidores de livros psicografados, multiculturalistas, ambientalistas, cientologistas, abortistas, wiccas, blasés, indies, junkies, grunges, britpopeiros, moicanos de shopping, otakus e RPGzeiros virgens, assinantes de Carta Capital/Caros Amigos/Raça Brasil, concurseiros, efeminados/machonas/ateus/anarcos/micareteiros/whatever caricatos e militantes, admiradores do chic à Clodovil Hernandes, ripongos, góticos com maquiagem de corvo, adeptos da dieta dos fótons, padres cantores, poetas concretistas, duplas sertanejas de Goiás, recifenses que publicam manifestos, metrossexuais, mulheres espia-só-como-sou-moderna, antropólogos com doutorado exaltadores de baile funk, os que adoram falar em "humor sofisticado" e/ou "semiótica" e/ou "reeducar serial killers", os arriados os 4 pneus e o estepe pelo Coringa versão Heath Ledger, se vocês querem parar de sofrer agora e abandonar definitivamente suas rotinas de pecado, ofereço a cura. Vou dizer algo que provavelmente vocês já ouviram, mas devem ter feito ouvido de mercador:
“Só John Wayne salva e liberta.”
Quem não crê já está condenado.