Curuba, pereba, pano branco, pano preto, eczema, brucelose, lepra,
espinguela caída, pobrema do figo, tuberculose, panarício, rubéola,
varíola, meningite, beribéri, escorbuto, papeira, ancilostomose,
botulismo, coqueluche, difteria, erisipela, bronquite, oxiurose,
catapora, gonorréia, ebola. Esqueçam esses amadores. Quem parece que
retomou de com força as atividades, depois de fazer um intensivão com a
Al-Qaeda, foi o mosquitinho Aedes.
Esse espetáculo do crescimento traz-me recordações.
1) Um som das antigas do Rei Perna-de-pau:
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei
2) Uma chamada estilo Sessão Da Tarde:
Ele está de volta com sua galerinha do barulho e vai aprontar altas confusões
3) A dengue que tive há poucos anos, numa dessas epidemias tão da estima dos verões tropicais.
O mosquito da dengue é um bicho extremamente quase-nada. Pode ser descrito sucintamente como uma muriçoca (pernilongo) usando meias de listras preto-e-branco. Ninguém nem percebe quando ele - as fêmeas - mete sua imitação de probóscide (tromba) em algum milímetro quadrado de pele e aplica a picada dos infernos.
A prostração que a doença causa é normalmente violenta. No meu caso, acrescentem a isso uma constituição física do tipo magrelo/esquálido - modelo ganhador do troféu Ney Latorraca de musculação -, sedentarismo e alimentação daquelas feitas para constranger nutricionista e pronto, temos um farrapo de miséria humana corroído dias a fio pelo mal vindo de um invetebradozinho sacana.
E existe também a elitizante sensação de ter sido aprovado no vestibular para uma futura versão hemorrágica do trote.
Ainda convalescente, como represália a um inimigo invisível, saí detonando pela casa uma artilharia de spray SBP & espiral Sentinela. Mas aí a mosquitada virou junkie e passou a exigir doses cada vez mais altas.
E foi isso minha historinha de verão. Tenham um bom resto de feriado, primatas do meu Brasil.
Esse espetáculo do crescimento traz-me recordações.
1) Um som das antigas do Rei Perna-de-pau:
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei
2) Uma chamada estilo Sessão Da Tarde:
Ele está de volta com sua galerinha do barulho e vai aprontar altas confusões
3) A dengue que tive há poucos anos, numa dessas epidemias tão da estima dos verões tropicais.
O mosquito da dengue é um bicho extremamente quase-nada. Pode ser descrito sucintamente como uma muriçoca (pernilongo) usando meias de listras preto-e-branco. Ninguém nem percebe quando ele - as fêmeas - mete sua imitação de probóscide (tromba) em algum milímetro quadrado de pele e aplica a picada dos infernos.
A prostração que a doença causa é normalmente violenta. No meu caso, acrescentem a isso uma constituição física do tipo magrelo/esquálido - modelo ganhador do troféu Ney Latorraca de musculação -, sedentarismo e alimentação daquelas feitas para constranger nutricionista e pronto, temos um farrapo de miséria humana corroído dias a fio pelo mal vindo de um invetebradozinho sacana.
E existe também a elitizante sensação de ter sido aprovado no vestibular para uma futura versão hemorrágica do trote.
Ainda convalescente, como represália a um inimigo invisível, saí detonando pela casa uma artilharia de spray SBP & espiral Sentinela. Mas aí a mosquitada virou junkie e passou a exigir doses cada vez mais altas.
E foi isso minha historinha de verão. Tenham um bom resto de feriado, primatas do meu Brasil.